terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Outra Face - Mais Malvadas - Malvadas Que Eu Amo: Cláudia Raia (Alexandre Cruz Almeida)

(OBs.: para ver o texto com as imagens citadas, dê um pulinho no site do autor. O link está no final da postagem)

Eu sei, sou doente, mas vou assistir Abracadabra só por causa de Cláudia Raia.

Ninguém interpreta uma vilã malvada e histriônica como Cláudia Raia. Ela estava deliciosamente má como Mina, em O Beijo do Vampiro e, recentemente, como a perversa Medéia, no Sítio.

Em outras épocas, Cláudia já foi Ângela, a explodidora de shoppings, mas não era a mesma coisa. Ela estava contida, controlada - em suma, uma pessoa normal. E já descobri que Cláudia Raia gosta mesmo é de soltar a franga, rir freneticamente suas gargalhadas diabólicas, e isso ela só pode fazer quando interpreta vilãs de programas ou filmes infantis.

Ou seja, ela vai estar, novamente, enlouquecidamente má em Abracadabra.

Reparem na segunda foto. É impressão minha ou essa é uma pose tradicionalmente das malvadas, sacudir seus dedinhos para nós, com toda a carga de maldade e sensualidade que isso pode ter, como se apenas por balançar aqueles dedinhos sexy ela já estivesse fazendo maldades, acabando conosco, nos enfeitiçando?

E observem sua gargalhada como Medéia. Pode ser uma gargalhada boa, uma gargalhada de uma mulher boazinha que acabou de saber que o Fome Zero bateu suas expectativas?

Acho que não. Para Cláudia Raia, vilã de programa infantil, soltar uma gargalhada livre, leve e solta dessas, é porque alguém se deu muito mal. E ela, malvada, está adorando. Eu também.

Vilãs de Quadrinhos: Forja e Magenta

Ultimamente, os quadrinhos estão apresentando mais vilãs que o normal. Nas páginas da Liga da Justiça, o Flash está há quatro meses enfrentando um grupo de supervilões que inclui duas sensuais malvadas.

Os scans são da Liga da Justiça 12, de novembro de 2003.

Na primeira imagem, Forja, a líder dos vilões, tem o prazer de informar ao seu ex-marido, ajoealhado aos seus pés, que ela irá matá-lo - a ele e ao Flash.

Eu acho especialmente sexy os pedacinhos de pele que ficam a mostra em seu uniforme, incluindo batata da perna e coxas.

Na outra figura, Magenta está abraçando Viga, o supervilão que segura o Flash pelo pescoço. A malvada parece muito excitada de imaginar que o valoroso herói está prestes a morrer nas mãos dos supervilões e pede, em uma voz que só posso imaginar como doce e provocadora, para que ele mate o Flash rapidinho.

Ela parece estar tão feliz e excitada que o Viga teria toda a razão em imaginar que, assim que matar o Flash, ele e Magenta terão uma noite inesquecível.

Até parece. No próximo número, com certeza alguma coisa vai estragar o prazer da bela perversa.

Glauco Cruz

Ilustração de Glauco Cruz para a coluna do Cat, do Caderno de Informática do Globo dessa semana, publicado em 22 de dezembro de 2003.

Esse cara desenha as melhores mulheres de todos os tempos - e os pés mais lindos também.

Reparem bem na cara de êxtase do gato com essa sola do pé tão linda sendo esfregada em sua cara. Quem não gostaria? Não deixem de conferir também esse clube no Yahoo especialmente devotado às suas maravilhosas mulheres.

Malvadas Que Amo: Beverly Lacoco

Beverly Lacoco não é uma vilã recorrente. Ela só aparece na edição brasileira número 5 do Agente X, de novembro de 2003, ainda nas bancas. Mas já foi o suficiente para fazer dela uma das minhas vilãs preferidas.

Junto com seu amante e capacho, O Olho Encapuzado, também chamado de Kenny, ela está saqueando e devastando Delta City.

Ela não tem superpoderes mas o Doutor Orangotango está trabalhando nisso com afinco.

O primeiro quadrinho mostra o momento das boas notícias: o cientista maluco confirma que conseguiu encontrar um jeito de dar superpoderes à malvada. Reparem bem sua felicidade tão sincera e tão expontânea, o modo como ela pula no pescoço do seu Kenny e se diz a mulher mais sortuda do mundo!

No segundo quadrinho, a conseqüência lógica e inevitável. Meu deus, como esses homens são bobos. Será que não sabem (inclusive eu) o preço que se paga por amar as malvadas.

Beverly diz: "E devo tudo a vocês dois. Kenny, você me tornou a garota mais feliz do mundo. E o doutor, bem, o que posso dizer? Você me tornou a garota mais poderosa do mundo."

E completa: "Isso significa que não preciso mais de vocês!"

Ora, é claro que não precisa. Uma boa mulher malvada não precisa de ninguém. Ela não tem amigos nem cúmplices.

Só capachos e capangas, que ela usa e joga fora. Isso é tão óbvio que elas, coitadinhas, nem mesmo entendem como os homens podem ser tão bobos e se apaixonar por elas mesmo assim. Não aprendem!

Vocês podem pensar que a alegria dela no primeiro quadrinho foi fingida. Tsc tsc. Prova de que não entendem as malvadas.

Não, meus amigos. Naquela momento, ela estava sinceramente alegre e agradecida ao Kenny, justamente por ele ter lhe proporcionado os meios de ser ainda mais malvada e independente, de não precisar de mais ninguém, em especial dele, de quem ela já devia estar pensando em descartar enquanto pulava em seu pescoço.

É assim que as mulheres pensam, as vilãs, mais ainda.

Malvadas: Roleta

Roleta também é uma das novas vilãs que estão surgindo por aqui. Esses scans são de Liga da Justiça 12, novembro de 2003, ainda nas bancas.

Roleta é dona de uma casa de lutas e apostas. Basicamente, duas vezes lutam até a morte, o povo aposta e a casa, ou seja, Roleta, sempre ganha. Claro que alguém morre, mas nossa bela vilã não se importa nem um pouco com isso.

Em geral, os participantes são meta-humanos pé-rapados mas, dessa vez, Roleta conseguiu capturar dois membros da Sociedade da Justiça para seus jogos mortais.

Na primeira figura, ela está conversando com seu prisioneiro, Sr.Incrível. Nada mais sexy do que o momento em que a vilã se gaba e goza de seu poder conversando com os cativos. Vejam como ela flerta com ela, passa as mãos em seu peito e rosto e acaba até dizendo: "Espero algo nada menos que espetacular."

Depois, duas belas visões de Roleta: de costas, meio de lado, mostrando belas pernas tatuadas e pés calçando sandálias de salto alto e, também, uma deliciosa visão de baixo pra cima.

A terceira figura mostra mais uma bela visão de seu corpo, a medida em que explica o jogo aos participantes.

Então, pra finalizar, ela baixa os óculos, dá o seu olhar mais sensual, sorri diabolicamente e tem, aparentemente, um enorme prazer em informar aos jogadores que o perdedor morrerá. A maldade aqui é que, ao mesmo tempo, ela parece adorar dizer isso e, por outro, ela põe o corpo fora: não sou eu quem vai matar ninguém, vocês é que vão jogar, eu vou só assistir...

Não sou boazinha?

Alexandre Cruz Almeida

Esse texto foi publicado originalmente, em Dezembro de 2003 no site: http://www.sobresites.com/alexandrecruzalmeida

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