terça-feira, 26 de novembro de 2013

Cavaleiros do Apocalipse - Ed Gein

Ed Gein foi um famoso serial killer americano, nascido em 1907 na cidade de Plainfield, em Wiscosin. Seus crimes o tornaram famoso e fizeram dele inspiração para um sem número de personagens de filmes de terror e suspense, como Hannibal Lecter (O Silêncio dos Inocentes), Buffalo Bill (O Silêncio dos Inocentes), Leatherface - o mais famosos deles - (O Massacre da Serra Elétrica) e Normam Bates (Psicose), dentre outros.

Mas o que ele faz aqui? Simples. Sua mãe abusiva e fanática teve uma participação "especial" no início da matança. Quando criança, Ed era espancado pela mãe, que afirmava que sexo era pecado.

Seu pai era alcoólatra, estava constantemente desempregado e era desprezado por Augusta (a mãe de Ed). Ela, entretanto, continuava casada por conta de suas convicções religiosas.

Apesar de Ed e o irmão Henry frequentarem a escola, Augusta proibia qualquer contato dos garotos com estranhos ao mesmo tempo que dizia aos filhos que a bebida era coisa do dêmonio, todas as mulheres eram prostitutas e sexo devia ser feito apenas com uma finalidade: a procriação.

Na escola, Ed sofria bullying por ser levemente afeminado e, para piorar, toda vez que tentava fazer amigos, era proibido pela mãe. Mesmo assim, Ed fazia tudo para agradá-la, tarefa praticamente impossível pois ela estava sempre infeliz com os filhos, insultando-os e dizendo que eles seriam um fracasso como seus pais.

Ed e Henry trabalhavam com a mãe no armazem da família e eram considerados honestos pela população local. Com a morte do pai, os irmãos começaram a fazer diversos serviços para ajudar nas despesas e, por essa época, seu irmão começou a preocupar-se com a relação entre Ed e a mãe, criticando-a diretamente perante um Ed que ouvia a tudo mortificado.

Em 1944, um incêndio destruiu a quinta dos Gein e, na tentativa de apagá-lo, os dois irmãos se separaram e Henry desapareceu. Ed informou a polícia e buscas foram organizadas. Ed, então, levou a polícia diretamente ao local onde estava o corpo de Henry. Mas, a polícia nunca acreditou que a morte tenha sido causada pelo incêndio, uma vez que o local onde encontrava-se o corpo de Henry não estava queimado e, mais tarde, a causa da morte foi descoberta: asfixia.

Augusta morreu em 1945, deixando completamente sozinho. Tinha início aí, uma das histórias de serial killers mais bizarras e famosas dos EUA. Ed era assombrado pelo fantasma da mãe e manteve seu quarto trancado e intocado.

Ele desenvolveu um interesse doentio pela anatomia feminina, frequentava o cemitério, desenterrava corpos femininos e mutiláva-os, levando partes dos corpos para sua casa. Ele guardava cabeças, dissecava órgãos, retirava cuidadosamente a pele que era colocada sobre um manequim feminino (muitas vezes ele mesmo "vestia a roupa" de pele). Mais tarde, ele começou a matar mulheres da idade de sua mãe (segundo consta a "pedido" dela).

A primeira vítima foi Mary Hogan, dona do bar que ele frequentava. A segunda Bernice Worden, dona da loja de ferragens local. Seu corpo foi encontrado na casa de Ed, decaptado, com um corte da vagina até a garganta, pendurado de cabeça para baixo num gancho de açougueiro e amarrado. Seus órgãos foram encontrados numa caixa, seu coração estava em um prato na sala de jantar. Quando a polícia fez uma busca no local encontrou: crânios humanos, pele transformada em abajur e assentos para cadeiras, peitos usados como seguradores de copos, crânios usados como tigelas de sopa, a pele do rosto de Mary Hogan, puxador de janela feito de lábios humanos, cinto feito com mamilos, meias feitas de pele humana, uma caixa com vulvas que ele confessou usar, cabeças prontas para exibição.

Ed Gein confessou ter desenterrado diversas mulheres de meia idade que se pareciam com sua mãe e, também, que após a morte da mesma decidiu mudar de sexo, por isso tinha feito uma "roupa" de mulher, para vestir e fingir que era mulher.

Ed foi preso e julgado pelo assassinato de duas mulheres (por isso, muitos não o classificam como um serial killer), mas a polícia desconfia que ele foi o responsável pelo desaparecimento outras cinco pessoas. Apesar de não ser considerado culpado devido à insanidade mental, Ed passou o resto dos seus dias num hospital psiquiátrico. Ele morreu em 1984 e sua lápide foi vandalizada e roubada ao longo dos anos. Enquanto ele esteve preso, sua casa foi incendiada e o carro que ele usava para transportar suas vítimas foi vendido em 1958.

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