terça-feira, 26 de novembro de 2013

Cavaleiros do Apocalipse - Ian Brady

Ao lado da namorada Myra Hindley, Ian Brady assombrou a Inglaterra na década de 60. Juntos eles raptaram, torturaram e assassinaram 11 crianças e adolescentes, na cidade de Hattersley. A frieza do casal, que ainda se dava "ao luxo" de fotografar e grávar o áudio de suas vítimas, chocou até os mais antigos investigadores de homícidio locais.

Ian e Myra se conheceram numa indústria química, onde ele era seu supervisor. O interesse dos dois foi mútuo e o sadismo os uniu. Juntos eles frequentavam clubes de tiro e não demorou para a onda de crimes tivesse início. Durante o período em que "aturaram" em parceria, Ian e Myra nunca, sequer, despertaram a desconfiança dos vizinhos.

Entretanto, até o mais frio e inteligente dos assassinos comete erro e o de Ian e Myra foi convidar David Smith, cunhado de Hindley, para participar dos crimes. Ele os ajudou no assassinato de um jovem de 14 anos, preparando o corpo para ser enterrado e limpando os rastros do crime. Entretanto, a dupla não contava que, na manhã seguinte, Smith fosse até a delegacia em companhia de sua esposa e os denunciasse à polícia.

Ian e Myra nunca demonstraram qualquer arrependimento pelo que fizeram e foram condenados a prisão perpétua. Ela, entretanto, afirmava que só havia participado dos crimes porque era torturada por Ian que ameaçava matar sua família. Ela morreu na cadeia, aos 60 anos, depois de tentar sem sucesso a condicional. Ian, foi diagnosticado como doente mental em 1985 e foi tranferido para o Broadmoor Hospital e, depois, para o Ashworth Hospital, em Liverpool. Até hoje ele costuma aparecer nas manchetes dos jornais.

Vale lembrar que, com a morte de John Straffen, que passou 55 anos na cadeia por matar três crianças, Ian Brady passou a ser o prisioneiro mais antigo do sistema prisional da Inglaterra e do país de Gales.

Fonte: Wikipédia

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