terça-feira, 26 de março de 2013

Estante de Pandora - Rainha de Copas (Alice no País das Maravilhas)

Fora com a sua cabeça! Essa é a solução da Rainha de Copas para resolver seus problemas com qualquer um que a desafie. Ela é mandona, exigente e não admite ser desafiada.

Temida por seus súditos, entretanto, tem em seu marido (o Rei de Copas) seu principal desafiante que, em silencio, acaba perdoando muitos dos condenados a decapitação, quando a Rainha não está olhando.

Além das sentenças de morte (Alice, por exemplo, é condenada duas vezes), o outro passatempo da Alteza é jogar croquet, que no País das Maravilhas, é um pouco diferente: as bolas são ouriços vivos e os tacos são flamingos. Isso sem contar os arcos, ou melhor, os soldados do reino que são obrigados a agir como arco (mas devem deixar a função cada vez que uma sentença de morte é dada).

No livro original, o papel da Rainha é bem menor, uma vez que ela aparece apenas nos capítulos finais. Já, na versão da Disney ela ganha destaque (principalmente em comparação ao seu marido que é minúsculo quando comparado à Rainha) e, como não poderia deixar de ser, seus desmandos são muito maiores.

Na mais recente adaptação para o cinema do clássico de Lewis Carrol, a Rainha de Copas foi interpretada por Helena Bonham Carter (que já passou pelo Calçada da Maldade como a Belatrix Lestrange de Harry Potter e como Mrs. Lovett, de Sweeney Todd).



Curiosidade

Em Biologia, a Hipótese da Rainha de Copas, Hipótese da Rainha Vermelha, Rainha de Copas ou corrida da Rainha de Copas, é uma hipótese evolutiva, que pretende explicar dois fenômenos diferentes (as vantagens da reprodução sexuada no nível do indivíduo e a constante corrida evolutiva entre espécies competidoras) cujo principio pode ser enunciado:

"Para um sistema evolutivo, é preciso haver um desenvolvimento contínuo para manter a aptidão relativamente aos sistemas com o qual estão a co-evoluir."

Mas, como nós não somos um site de Biologia, caso queira saber mais sobre essa teoria, clique aqui: Rainha de Copas (biologia)

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