terça-feira, 26 de março de 2013

Estante de Pandora - Katherine Von Schwarzschild (Vampire Diaries)

Katherine Von Schwarzschild, filha do Barão Von Schwarzschild, nasceu na Alemanha, no Século XV e, desde então, tem tocado o terror no mundo criado pela escritora L.J. Smith. Katherine sempre foi uma criança fácil, suscetível a várias doenças sendo que a última seria fatal. Assim, sua ama Gruden, procurou um famoso vampiro, chamado Klaus, com o objetivo de que ele transformasse a garota em uma vampira.

Katherine, assim, estaria a salvo das doenças e "viveria para sempre". Ela tornou-se forte, muito mais forte que um humano e sua única fraqueza era o sol que poderia matá-la. Para evitar que isso acontecesse, Gruden confecionou um anel de Lapis Lazuli que a protegeria e permitiria que ela desfilasse durante o dia.

Seu pai, que não conhecia sua nova realidade, levou-a para Florença a fim de cuidar da saúde e é lá, em pleno Renascimento, que ela conhece os irmãos Damon e Stefan Salvatore. Ela apaixona-se por Stefan e logo tem início os preparativos para o possível casamento. É nesse ponto que Damon Salvatore entra em cena. Ele, que estava fora, chega em casa e enciumado, resolve conquistar Katherine que fica, então, dividida entre os dois Salvatore. Tem inicio a competição que dura ao longo de todo o enredo dos livros da série.

Katherine, com a desculpa de que os três poderiam viver juntos e felizes por muito tempo, transforma Stefan e Damon em vampiros e quando eles a obrigam escolher entre um deles, ela os engana (com o objetivo de uní-los) fingindo um suicídio. Os dois, então, culpar um ao outro pela morte de sua amada e acirram ainda mais sua inimizade.

Quando eles chegam a Fell's Church, uma cidadezinha nos Estados Unidos, os Salvatore conhecem Helena Gilbert, a garota mais popular e mais bonita do local. E descobrem que ela é uma verdadeira cópia de Katherine. Novamente os dois passam a disputar o amor da mesma garota. O que eles não sabem é que Katherine não morreu. E não está disposta a deixar que seus amados fiquem com outra... Tem início, aí, seu plano de vingança que resultará na morte de inocentes, em novos vampiros e muita confusão na cidade que um dia foi tranquila.

Estante de Pandora - Margareth White (Carrie, A Estranha)

Carrieta "Carrie" White é uma adolescente de Chamberlain, no Maine. Ela não vai muito bem na escola, sofre o tão famoso bullying e, para completar, descobre ter poderes paranormais completamente fora de controle. Mas, os problemas de Carrie não estão apenas na escola. Em casa, ela tem que lidar com uma mãe fanática religiosa que impõe as mais absurdas restrições à adolescente.

Margareth White, é fundamentalista, vingativa e dona de uma personalidade estranha. Ela criou a filha com castigos e ameaças de condenação ao inferno, ela abusa da filha mental e emocionalmente, o que traz ainda mais problemas para a garota.

Quando Carrie é convidada para o baile da escola (num plano dos outros alunos para atormentarem ainda mais a adolescente), Margareth vê a filha preparando um vestido vermelho ela novamente castiga a filha com suas idéias abusivas sobre sexo e pecado.

Margareth acusa a filha de bruxaria (ao descobrir seus poderes), de prostituição, ameaça e, por final está disposta a matar Carrie. Ela só não esperava que a moça, cansada de tanto abuso estivesse disposta a "lutar" por sua liberdade.

Carrie, a Estranha, foi o primeiro romance de Stephen King, em 1974, sendo o livro mais banido das escolas Americanas. Foi levado ao cinema em 1976, por Brian de Palma. Em 1999, uma continuação chamada "The Rage: Carrie 2", mostrava a estória de uma meia-irmã de Carrie (filha do segundo casamento de seu pai) que também tinha poderes. Em 2002, uma nova versão do clássico foi lançada apenas para a TV.

Em 2013, deve chegar aos cinemas uma refilmagem com Chloë Moretz no papel de Carrie. 






Estante de Pandora - Feiticeira Branca (As Crônicas de Nárnia)

Embora não seja natural de Nárnia, Jadis, a Feiticeira Branca, aterrorizou a terra encantada durante 1000 anos, morrendo nas presas de Aslam, durante a Guerra do Beruna.

Jadis nasceu em Charn, onde utilizou uma maldição mágica, conhecida por "Palavra Execrável" para vencer uma batalha contra sua irmã, o que acabou por eliminando toda forma de vida de seu mundo, um lugar frio em sem vida, como é descrito no primeiro livro da série, "O Sobrinho do Mago".

Ela era mestiça, descendente de gigantes e dona de uma magia formidável. Em "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupas", no ano 900, Jadis rouba o trono de Nárnia justificando o feito com o argumento de ser uma Filha de Eva e descendente dos Gigantes do Norte. Enquanto reinava, Jadis era conhecida como "Sua Majestade Imperial Jadis, Castelã de Cair Paravel, Imperatriz das Ilhas Solitárias".

Temida, autoritária, fria e presunçosa, ela transforma em pedra qualquer criatura que a desafie, exceto Aslam e mantém Nárnia num "inverno imperecível" durante o qual o Natal nunca chegava por estar "proibido" em seu reino.

Seu exército era formado por ogros, lobos, minotauros, espíritos de árvores más e plantas venenosas, vulpinos, bruxas, íncubos, fúrias, espectros, sátiros, lobisomens e morcegos gigantes, dentre outras criaturas fiéis a ela. Jadis governou por 100 anos, uma vez que no ano 1000, quatro crianças (Pedro, Edmundo, Susana e Lúcia) chegaram à Nárnia e derrotando a Feiticeira, o que trouxe à vida todos os narnianos que haviam sido petrificados.

Vale lembrar que a Feiticeira Branca é um personagem de "As Crônicas de Nárnia", uma série de livros escrita pelo autor britânico C.S. Lewis entre 1949 e 1954 que tornou-se um clássico, sendo traduzida para mais de 41 idiomas e vendendo mais de 120 milhões de cópias no mundo. Os livros foram adaptados para rádio, televisão, teatro e cinema. No cinema, a Feiticeira Branca foi interpretada por Tilda Swinton.

Estante de Pandora - Catarina (A Megera Domada)

A estória de Catarina e Petruchio é famosa e já foi encenada inúmeras vezes, nas mais diversas línguas. Ganhou até uma versão “novelística” no Brasil, chamada “O Cravo e a Rosa”, onde Adriana Esteves era Catarina e Du Moscovis era Petrucchio.

Catarina é a Megera do título. Filha de um fidalgo, tem um gênio terrível e recusa todos os pretendentes que se aproximam dela. Sua irmã, Bianca é oposto e tem inúmeros admiradores dispostos a se casar com ela. O problema é que o pai insiste em casar primeiro a filha mais velha para depois permitir que Bianca se case. A partir daí tem início a confusão.

Quando Petrucchio, jovem teimoso e tão temperamental quanto Catarina chega à cidade disposto a encontrar uma jovem rica para se casar, ele decide ajudar seu primo (um dos pretendentes de Bianca) e, assim, amansar a fera. As peripécias que ele faz para isso e as brigas são responsáveis pelas situações engraçadas ao longo da estória.

Mas, se “A Megera Domada” é um livro, por que falar das versões televisivas e cinematográficas? Simples, porque o assunto da atualização, dessa vez, é Elizabeth Taylor e ela, como ninguém, também interpretou Catarina (mais uma vez ao lado de Richard Burton), na versão de Franco Zefirelli.

Curiosidades:

A Megera Domada foi adaptada para o teatro várias vezes e para o cinema em 1929 e em 1967 (versão estrelada por Elizabeth Taylor). Ainda no cinema, foi a inspiração para o filme “10 Coisas que eu Odeio em Você”.
No Brasil, três novelas foram inspiradas no texto: A Indomável, da TV Excelsior (1965), O Machão da TV Tupi (1976 – 1978) e O Cravo e a Rosa (2000 – 2001).

Estante de Pandora - Rainha de Copas (Alice no País das Maravilhas)

Fora com a sua cabeça! Essa é a solução da Rainha de Copas para resolver seus problemas com qualquer um que a desafie. Ela é mandona, exigente e não admite ser desafiada.

Temida por seus súditos, entretanto, tem em seu marido (o Rei de Copas) seu principal desafiante que, em silencio, acaba perdoando muitos dos condenados a decapitação, quando a Rainha não está olhando.

Além das sentenças de morte (Alice, por exemplo, é condenada duas vezes), o outro passatempo da Alteza é jogar croquet, que no País das Maravilhas, é um pouco diferente: as bolas são ouriços vivos e os tacos são flamingos. Isso sem contar os arcos, ou melhor, os soldados do reino que são obrigados a agir como arco (mas devem deixar a função cada vez que uma sentença de morte é dada).

No livro original, o papel da Rainha é bem menor, uma vez que ela aparece apenas nos capítulos finais. Já, na versão da Disney ela ganha destaque (principalmente em comparação ao seu marido que é minúsculo quando comparado à Rainha) e, como não poderia deixar de ser, seus desmandos são muito maiores.

Na mais recente adaptação para o cinema do clássico de Lewis Carrol, a Rainha de Copas foi interpretada por Helena Bonham Carter (que já passou pelo Calçada da Maldade como a Belatrix Lestrange de Harry Potter e como Mrs. Lovett, de Sweeney Todd).



Curiosidade

Em Biologia, a Hipótese da Rainha de Copas, Hipótese da Rainha Vermelha, Rainha de Copas ou corrida da Rainha de Copas, é uma hipótese evolutiva, que pretende explicar dois fenômenos diferentes (as vantagens da reprodução sexuada no nível do indivíduo e a constante corrida evolutiva entre espécies competidoras) cujo principio pode ser enunciado:

"Para um sistema evolutivo, é preciso haver um desenvolvimento contínuo para manter a aptidão relativamente aos sistemas com o qual estão a co-evoluir."

Mas, como nós não somos um site de Biologia, caso queira saber mais sobre essa teoria, clique aqui: Rainha de Copas (biologia)

Estante de Pandora - Charlotte Blacklog (Convite para um Homicídio)

Bonita, sensível e extremamente vaidosa, Charlotte Blacklog mergulhou num estado mórbido quando, ainda na adolescência, passou a sofrer com o crescimento desmedido da tireóide, conhecido como bócio. Para ela sua vida estava arruinada e seu pai, antiquado e tirânico, não acreditando nas novas técnicas de tratamento a convenceu de que não havia nada a ser feito além do tratamento com iodo e outros medicamentos.
Charlotte, devotada ao pai, aceitava suas decisões e, a medida que sua enfermidade a deformava, passou a evitar o contato com outras pessoas.
Charlotte tinha uma irmã, Letitia, uma mulher integra e incapaz de realizar qualquer ato desonesto. Assim, com a morte do pai, Letitia dedicou-se a cuidar da irmã enferma e, levou-a à Suíça para fazer um bem sucedido tratamento.
Com o período de guerra, as duas permaneceram na Suíça trabalhando na Cruz Vermelha, enquanto faziam planos para o recebimento de uma herança que Letitia deveria receber em pouco tempo, conforme atestavam as notícias chegadas da Inglaterra.
Letitia, entretanto, caiu doente e veio a falecer. Foi, então, que Charlotte teve a idéia de assumir a identidade da irmã e, assim, tornar-se a herdeira da fortuna que a outra estava por receber.
Charlotte, então, volta para Inglaterra, agora como Letitia e passa a viver como se fosse a irmã. Acontece, que num determinado momento, as coisas começam a dar errado. Charlotte é reconhecida. Tem início então, uma série de assassinatos que deixam em polvorosa o pequeno vilarejo de Chipping Cleghorn, transformando todos os moradores em suspeitos e, ao mesmo tempo, em curiosos detetives no romance Convite para um Assassinato , de Agatha Christie.

Estante de Pandora - A um mau médico (Bocage)

Quando Bocage escreveu, não existiam médicas, apenas médicos. Mesmo assim, achamos que vale abrir uma exceção.

Doutor, até do hospital
Te sacode enfermo bando.
Qual será disto a causal?
É porque, em tu receitando,
Qualquer doença é mortal.

Estante de Pandora - Victória (Série Crepúsculo)

"Eu podia vê-la por trás das minhas pálpebras, eu podia ver o rosto de Victoria, seus lábios erguidos sobre seus dentes, seus olhos vermelhos brilhando com sua obsessão por vingança; ela responsabilizava Edward pela morte do seu amor, James. Ela não pararia até que o amor dele fosse tirado também."

Ruiva, de aspecto selvagem, olhos rápidos, postura felina: Victoria, a vilã que torna a vida de Bella Swan uma fuga incansável por quase toda a série Crepúsculo.

Victoria e Bella se encontram no primeiro volume, quando o grupo de James "seu amante" se aproxima dos Cullen e começa uma caçada pela namorada humana de Edward. James é morto no final de Crepúsculo e Victoria inicia seus planos de vingança.

Em "Lua Nova", Victoria é a ausência eloqüente que provoca pesadelos e sobressaltos em Bella e crimes inexplicáveis. Sua "aparição": fogo sobre as águas, os cabelos vermelhos, voando selvagemente com o vento na enseada em que Bella se afogava. Próxima, sem se deixar apanhar, enquanto planeja uma morte dolorosa para a protegida dos Cullen.

Como Edward esclarece em "Eclipse", James se aproximou de Victoria por sua habilidade para fugir. Mais tarde, a vampira se torna mais letal ao criar seu próprio exército de novos vampiros, com força extraordinária e incontrolável sede por sangue.

Aliados que ela não pretende que sobrevivam ao encontro com os Cullen: sobreviventes são testemunhas e Victoria não pretende ligar seu nome ao confronto.

Por isso, quando seu parceiro mais próximo é atacado por Seth, Victoria lamenta apenas que sua arma contra Edward tenha se perdido:

"- Ela sabe que eu vou te matar, Riley. Ela quer que você morra pra que ela não tenha mais que continuar com o fingimento. Sim, você já viu isso, não viu? Você já leu a relutância nos olhos dela, suspeitou da nota falsa das promessas dela. Você estava certo. Ela nunca te quis. Cada beijo, cada toque era uma mentira." - Edward.

Victoria é morta por Edward, que arranca sua cabeça e queima o corpo da vampira juntamente com seu parceiro, destroçado por Seth. Destino semelhante ao que James havia recebido, dois anos antes.

Mundo pequeno

  • Leia "Crepúsculo", "Lua Nova" e "Eclipse", de Stephenie Meyer para saber mais sobre Victoria.
  • Victoria Francés é uma espanhola ruiva de 27 anos cujos desenhos se inspiram no universo gótico. A vampira dessa página, que poderia ser a Victoria criada por Stephenie Meyer, é uma de suas obras.

Estante de Pandora - A Outra Mãe (Coraline)

Se uma já é difícil. Duas não podiam acabar bem...

Coraline (não Caroline!) achava, como todos os comuns mortais, especialmente quando situados entre os 05 e os ... (temos dúvidas) anos, que sua mãe era a pior do mundo. Pior? Nããããããooooo... só chata, chata, chata.

(Isso é básico na Nossa História da Humanidade, ou seja, nos últimos 30 anos. Acompanhe uma criança e sua mãe por alguns dias. Em menos de 03 dias, ouvirá a frase “Você é muito chata. A mãe do fulano é muito mais legal que você!”, dita em tom de raiva/choro/birra. Deve ser parte do script de nós, filhos.)

Bem, então, a mãe da Coraline é daquele tipo que não deixava (use o verbo que quiser: ler, ver, fazer, explorar) nada interessante, tinha uma sala de visitas que ninguém usava, não comprava luvas verde-fosforescentes e nem fazia comidas maravilhosas.

Eles se mudam pra uma casa nova, chove cântaros e NADA pra fazer. Tédio. “Conte todas as portas e janelas”, diz o pai. Resultado: 21 janelas, 14 portas. Uma delas, para a Outra Mãe.

Aaaahhhh, a Outra Mãe cozinha maravilhosamente, organizou um quarto extraordinário para Coraline, fez toda a casa e vizinhança mais interessante e – obviamente – aprova luvas verde-fosforescentes.

É claro que se você tem mãe sabe que alguma coisa está errada aí. Mãe não é pra facilitar a vida da gente até termos uns... 50 anos? Até SERMOS mães?

Para viver nesse mundo perfeito, a doce Outra Mãe só pede uma coisa: que ela troque seus olhos por botões, como todas as outras pessoas. Para dar uma ajudinha na escolha, prende os pais da Coraline. Péssima idéia.

Nossa heroína de capa amarela confronta a Outra Mãe, é presa atrás do espelho, encontra as almas de outras crianças, é ajudada pelos vizinhos estranhos do seu mundo, arma uma cilada... ufa! Muitas aventuras e nenhum tédio.

Por enquanto, porque de volta ao mundo real e à mãe verdadeira, Coraline descobre que seu quarto ainda está desorganizado e que sua mãe continua chata, chata, chata. Mas, agora ela entende que é assim.

Para saber mais

  • Coraline, Neil Gaiman – Ilustrações de Dave McKean – Ed. Rocco
  • http://www.mousecircus.com
  • http://www.mousecircus.comCoraline e o mundo secreto, filme de Henry Selick.

Estante de Pandora - Mulher Gato (Catwoman)

Primeira aparição: Batman 1, 1940 (The Cat), Batman 2, 1940 (Catwoman).

Criada por Bob Kane e Bill Finger em 1940, na revista Batman 1, Selina Kyle apresentou-se, de início, como uma golpista especializada em disfarces. Dez anos depois, sua origem foi apresentada aos leitores: não era apenas uma vilã, mas também uma aeromoça. Após um acidente que resultou em amnésia, debandou para o mundo do crime. Esta foi a primeira versão de suas origens.

Em 2000, quando ganhou sua própria publicação, foi revelado que depois da morte do pai alcoólatra aos doze doze anos, a Mulher-Gato ganhou experiência realizando pequenos furtos. Já adulta, tornou-se prostituta a fim de colher informações sobre clientes para futuros roubos. Especializou-se em artes marciais, defendendo fracos e oprimidos e teve direito a seu próprio código de ética.

Em “Roma – Cidade Eterna”, spin-off de “O longo dia das bruxas”, série antológica de Batman que inspirou parcialmente O Cavaleiro das Trevas (2008), Selina Kyle investiga suas origens na Itália, descobrindo – sem conseguir provar – que deve ser filha de Carmine “Romano” Falcone, chefe de uma das famílias que dominam o crime em Gotham.

Apesar de ter sido introduzida originalmente para ser mais um dos vilões combatidos pelo Homem-Morcego, seu status é um tanto ambíguo. Suas aparições são marcadas por certa "tensão sexual" com Batman, ressaltando a idéia de que um morcego não passa de um rato voador, e uma gata pode com facilidade caçar tal animal.

Equilibrando-se no tênue muro entre a lei e a contravenção, Selina segue seu próprio código moral (ela nunca mata) e ocasionalmente se une ao Batman para combater uma ameaça em comum. Ou para pedir ajuda, o que forjou laços de amor/ódio entre ambos.

Na década de 1970, em um universo denominado como Terra 2 – cópia da Terra oficial da DC, na qual os heróis possuíam idades mais avançadas, vemos Selina Kyle abandonar o mundo do crime e se casar com Bruce Wayne. Os dois tiveram uma filha chamada Helena Wayne. A Mulher-Gato acabou por ser assassinada por um de seus ex-parceiros de crime, o que levou Helena a se tornar a heroína Caçadora. Destino que não faz justiça à nossa “Filha de Eva”.

Cinco atrizes interpretaram a vilã: Julie Newmar, que ainda provoca euforia em quarentões; Lee Meriwether, miss América, que a interpretou no longa que antecedeu o seriado; e Eartha Kitt, cantora e a primeira atriz negra a representar a personagem. Em Batman, o retorno (1992), foi a vez de Michelle Pfeiffer vestir o modelito justo. No filme Mulher Gato (2004), que mereceu o Framboesa do Ano, a vilã foi vivida por Halle Berry. No momento, especula-se quem viverá a personagem na continuação de “O Cavaleiro das Trevas”.











Estante de Pandora - Mary Shelley

Mary Shelley nasceu em Londres, em 30 de agosto de 1797 e morreu na mesma cidade em 1 de fevereiro de 1851 (aos 54 anos, ou seja, bem mais velha que muitos de seus amigos, numa época em que morrer jovem era o ideal de artistas deprimidos e obscuros). Seu pai era um filósofo e sua mãe uma pedagoga que morreu ao dar a luz a Mary. Mary foi criada pelo pai e pela madrasta que a odiava, sua irmã cometeu o suicídio e ela foi deserdada pelo pai ao casar-se com o poeta Percy Bysshe Shelley, em 1813.

Perchy tinha 20 anos quando ele e Mary se conheceram, mas na época ele era casado (e infeliz), de maneira que os dois só ficaram juntos após o suicídio de sua primeira mulher. Juntos, eles tiveram quatro filhos mas, numa vida marcada por tragédias e mortes, apenas um deles viveu bastante. Apenas 7 anos após o casamento, Mary teve que enfrentar outra morte, a do marido, fato que levou Mary ao declínio, embora ainda tenha vivido por mais 30 anos.

Sua obra mais famosa foi Frankenstein ou o Moderno Prometeu (sim, esse é o nome original da obra que ficou mais conhecida apenas como Frankenstein), escrita entre os anos de 1816 e 1817.

Frankenstein nasceu durante uma viagem que Mary fez com o futuro marido, Lord Byron e Polidori (o criador da primeira história de vampiros como os conhecemos atualmente e que, posteriormente, inspirou Bram Stoker a criar seu famoso Drácula). Os quatro passavam o verão a beira do Lago Léman e o clima hostil os obrigou a ficar vários dias confinados lendo histórias de terror um para o outro como passatempo. Foi então que Byron teve a idéia de propor que cada um deles escrevesse uma históira de fantasmas. Byron escreveu um conto que, posteriormente, utilizou para a conclusão de seu poema Mazzepa. Também foi dele a história que inspirou, mais tarde, Polidori a escrever seu romance "O Vampiro". A história de Mary, sobre um estudante que dava vida a uma criatura, deu origem a sua obra mais conhecida.

Curiosidades

  • Embora o nome Frankenstein seja associado freqüentemente à criatura, Mary Shelley não a nomeia em nenhum momento durante a história, chamando-o de “criatura”, “monstro”, “demônio” ou “desgraçado”, nomes pelos quais ele é chamado por seu criador, Victor Frankenstein.
  • Frankenstein é o antigo nome de uma antiga cidade na Silésia, local de origem da família Frankenstein. Mary Shelley teria conhecido um membro desta família, o que possivelmente influenciou sua criação.

Estante de Pandora - Medéia

“(...) Vim pedir ódio. Vim pedir a coragem da vingança. Vingança é o único alento do oprimido, sua única esperança! (...) Gosto de sangue na minha boca. O homem pai dos meus filhos, que ajudei com a minha juventude, vai se casar com outra. Ele viajou seis meses, voltou, não deu sinal, foi na boca anônima que eu ouvi que ele ia se casar – pelo meu homem confiei nesta vida tão sobressaltada e agora eis-me abandonada, com dois filhos, sem dinheiro, sem parente para me receber e chorar minha raiva mais do que eu. (...) Eu já estou morta. Mas a morte só não basta. Eu quero o vento da desgraça”. (Medéia, Eurípides, p.135)

Até onde vai a ira de uma mulher desprezada? Há vingança maior do que tirar de um homem sua descendência?

Depois de 10 anos vivendo em Corinto, Jasão repudiou Medéia para casar-se com Glauce, filha do rei Creonte. A feiticeira, filha do Rei Eetes, depois de ajudar Jasão, contra os interesses do próprio pai, a obter o Velocino de Ouro, deixara sua pátria e família para segui-lo a Corinto.

A peça de Eurípides começa neste ponto, quando, ao saber da traição do esposo, Medéia não levanta a fronte, não tira os olhos do chão, não se alimenta, se abandona à dor, se consome em lágrimas e ouve as consolações dos amigos, dura como um rochedo. “Aquele que era tudo para mim, meu esposo, se tornou o mais pérfido dos homens”.

Apesar de Jasão afirmar que se casaria com Glauce para assegurar o futuro de seus filhos com Medéia, ela está por demais ferida para ser razoável e começa a tramar sua vingança. Matar o rei? Matar a nova companheira de Jasão? Fingindo humildade, Medéia envia um manto magnífico à rival que, ao ser vestido, incendeia-se, matando Glauce e seu pai, que tentava socorrê-la.

Cega pelo rancor de mulher rejeitada, Medéia usa um punhal e assassina os próprios filhos, indiferente a seus gritos. Exibe, de longe, seus corpos inertes para um Jasão em desespero. Ele implora para abraçar os filhos uma última vez e os sepultar, mas Medéia, no arremate de sua vingança, não permite e foge pelo ar, em um carro guiado por serpentes aladas, presente de seu avô, o deus Hélios (Sol).

“Você lê essa história e pensa: 'Criatura vil e louca, impossível uma mãe chegar a esse extremo'. Será? Será mesmo? O que você diria sobre formas metafóricas de matar os próprios filhos? O que você diria sobre as Medéias modernas?

As Medéias modernas usam as crianças como instrumentos de ataque ao ex-marido. Elas insuflam seus filhos contra ele. Elas envenenam consciências infantis com tormentos que pertencem apenas à história de duas pessoas adultas. Não raro, elas conseguem exterminar ou reduzir drasticamente o convívio das crianças com o pai. Essas atitudes, freqüentemente justificadas como proteção, irão cobrar seu preço no futuro. E que preço alto será!

Em seu supremo egoísmo, as Medéias modernas se disfarçam atrás da natural preocupação que mães tem com seus filhos: 'Estou fazendo isso pelo bem deles!'. A não ser que o ex-marido em questão seja um pedófilo ou alguém com pós-graduação em violência, elas não estão pensando no bem das crianças coisa nenhuma. As Medéias modernas estão fazendo isso por vingança.

Sim, uma criatura vil e louca. Medéia não está tão distante assim, afinal.”

Stella Florence, colunista da Revista Criativa.

Veja também:
  •  Medéia, a feiticeira do amor (Medea), direção de Píer Paolo Pasolini e Maria Callas no papel título.
  • Medea, adaptação para TV de Lars von Triers
  • Gota D´água, peça de Chico Buarque e Paulo Pontes

Estante de Pandora - Nell Munro (Dois Vultos na Janela)

Nell Munro é a sobrinha de um dos ascensorista do Hotel Majestic que, indicada pelo tio, será babá por uma noite da pequena Bunny Jones enquanto seus pais estão numa festa. Entretanto, apesar da delicadeza e educação aparente, Nell demonstra ser um verdadeiro demônio tentando, entre outras coisas, conquistar a atenção (e o amor) de outro hóspede do hotel.

Paranóica, desequilibrada e a beira do desespero, Nell comente todos os tipos de atrocidades contra a criança, chegando inclusive a amordaçá-la e amarrá-la para impedir seu choro.

"Dois Vultos na Janela" (Mischief, de Charlotte Armstrong) é puro suspense e a cada passo da babá pode-se esperar uma nova armação, uma nova maldade. Tanto que, por ocasião de seu lançamento, em 1950, Avis De Voto, do Globe de Boston, aconselhava aos leitores da seguinte maneira: "Leia esse livro em plena luz do dia e depois triplique sua dose de calmante."

Em 1952, o livro deu origem ao filme "Almas Desesperadas", com uma Marilyn Monroe perfeita no papel de Nell.

"Dois Vultos na Janela", lançado no Brasil pela coleção "Biblioteca de Seleções" (Seleções do Readers Digest), pela Editora Ypiranga, sendo a tradução de Enéas Marzano.

Ao ler essa obra prima do suspense, fica impossível não imaginar que ele não tenha servido de livro de cabeceira para muitas babás que passam pelos noticiários policiais ao redor do mundo.

Estante de Pandora - Bellatrix Lestrange (Harry Potter)

Belatriz Black Lestrange, personagem criada por J.K.Rowling na série Harry Potter, é a Comensal da Morte mais fiel a Lord Voldemort.

Descrita como uma mulher com cabelos negros espessos e olhos grandes semicerrados, cuja beleza é parcialmente perdida após uma temporada na prisão, sentou-se à cadeira do tribunal como se esta fosse um trono.

Especialista na Maldição Cruciatus, Belatriz foi condenada por torturar Franco e Alice Longbottom até que estes enlouquecessem e é libertada de Azkaban, a prisão dos bruxos, na retomada de Lord Voldemort ao poder.

Depois de livre, durante um duelo no Ministério da Magia, volta a usar a maldição imperdoável no filho dos Longbottom, Neville.É responsável também pela morte de seu primo, Sirius Black, padrinho de Potter.

Apesar de casada com Rodolfo Lestrange, há poucas referências de seu marido na série.

A lealdade de Belatriz é totalmente voltada a Voldemort e entre os Comensais da Morte, apenas sua perda causa alguma reação no Lorde das Trevas.

Em “Harry Potter e as Relíquias da Morte”, Belatriz Lestrange será responsável pela morte de outro personagem-chave da história.

No cinema Belatriz ganhou uma versão histérica, vivida pela atriz Helena Borham-Carter.

Talvez Catherine Zeta-Jones, com sua atitude constantemente arrogante, fizesse uma interpretação mais convincente da Comensal da Morte. Ou Anjelica Houston, se fosse mais jovem, que saberia equilibrar desprezo e crueldade com perfeição.

SAIBA MAIS: 
Harry Potter e a Pedra Filosofal
Harry Potter e a Câmara Secreta
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
Harry Potter e o Cálice de Fogo
Harry Potter e a Ordem da Fênix
Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Harry Potter e as Relíquias da Morte (disponível a partir de novembro/2007) 


Anjelica Huston: nossa primeira opção para o papel

















 Helena Borham-Carter: a Bellatrix do Cinema


 

Catherine Zeta-Jones: outra que estaria a altura da Comensal

Estante de Pandora - A Máscara da Morte Escarlate

A ficção é generosa com aqueles que chegam sem convite: entradas teatrais, figurinos impecáveis e palavras fatais são as características dos indesejados*. “A figura era alta e esquálida, envolta dos pés a cabeça em vestes mortuárias. A máscara que escondia o rosto procurava assemelhar-se de tal forma com a expressão enrijecida de um cadáver que até mesmo o exame mais atento teria dificuldade em descobrir o engano. [...] Seu vestuário estava borrifado de sangue e sua alta testa, assim como o restante do rosto, salpicada com o horror escarlate”.

Essa indesejada se apresenta além dos limites do decoro da platéia pervertida que a vê chegar. Anunciada a cada sessenta minutos (“três mil e seiscentos segundos do Tempo que voa”) por um parceiro tão sombrio quanto preciso, a dama instala no coração dos convivas a inquietação e o medo.

A festa – em celebração à vida? à mentira? ao esquecimento? – acontece em seis salões primorosamente decorados. O sétimo salão, em que a dama faz sua entrada e onde se encontra seu predecessor – o relógio – não atrai os convidados: “coberto por tapeçarias de veludo negro, que pendiam do teto e pelas paredes, caindo em pesadas dobras sobre um tapete do mesmo material e tonalidade. Apenas nesse salão, porém, a cor das janelas deixava de corresponder à das decorações. As vidraças, ali, eram escarlates – uma violenta cor de sangue. [...] poucos no grupo sentiam ousadia bastante para ali penetrar”.

Nesse cenário, a Morte Escarlate desafia a arrogância do Príncipe Próspero e abate primeiro o anfitrião e depois, um a um, seus convidados.

Quem avisa os indesejados sobre as festas a que não foram convidados?
Talvez não seja possível evitar algumas presenças.

Talvez o relógio que hora a hora força os músicos a parar, empalidece os mais alegres e torna reflexivos os idosos esteja repetindo: “memento mori”, “memento mori”...

Talvez tenhamos que aceitar que não é possível isolar o mal, porque ele está no homem e, ignorado, é questão de tempo até que “o ilimitado poder da Treva, da Ruína e da Morte Escarlate” domine tudo.

“A máscara da morte escarlate” ou “A máscara da morte rubra”, conto de Edgar Allan Poe, deu origem a este texto. Você pode lê-lo em: 


A Máscara de Morte Rubra foi levada às telas em 1991, sob a direção de Alan Birkinshaw, que já filmara anteriormente “A casa de Usher”, baseado em outro conto de Poe. No elenco de “The Masque Of The Red Death” está Frank Stallone, irmão de Sylvester Stallone.

A banda de heavy metal Iron Maiden também prestou sua homenagem à dama escarlate na música “Dance of Death”.





Estante de Pandora - Maga Patalójika e Madame Min

Maga Patalójika

Maga Patalójika foi criada em 1961, por Carl Barks. Suas formas sedutoras e o estilo Femme Fatale, vêm de Mortícia Adams, em quem dizem que seu criador se inspirou na hora de desenhar a bruxa.
Maga é italiana, descende de Circe (da mitologia grega) e morava nas encostas do Vesúvio. Lá, vivia de fazer pequenos encantos, rogar pragas, formular poções. Coisas simples que qualquer bruxa conseguiria fazer. Seu sonho, entretanto, era tornar-se a bruxa mais poderosa do mundo.
Depois de muito estudar, Maga descobre uma fórmula para um amuleto muito poderoso. Os ingredientes? Meia dúzia de moedas que pertencessem ou tivessem pertencido aos homens mais ricos do mundo, que deveriam ser derretidas nas lavas do Vesúvio e, a seguir, fundidas.
Ela passa então a percorrer o mundo atrás das moedas. Até que um dia descobre que em Patapolis vivia um pato "milhardário", chamado Patinhas e que possuía a primeira moedinha que ele tinha ganho na vida, a "moeda nº 1", seu talismã. Maga acredita que essa moeda será o ingrediente principal de seu amuleto e passa a tentar roubá-la de todas as formas.

Algumas vezes a bruxa até já conseguiu pegá-la, mas tio Patinhas, Donald e seus sobrinhos sempre recuperam a moeda.

Por tudo aquilo que já fez para alcançar seu objetivo, e por ter se tornado a maior "dor de cabeça" do velho Patinhas, Maga Patalójika conquistou seu espaço no "Malvadas". Conheça agora, seu nome em outras línguas!

Inglês: Magica De Spell
Alemão: Gundel Gaukeley
Dinamarquês: Hexia De Trick, Magika Pokus
Finlandês: Milla Magia
Francês: Miss Tick
Italiano: Amelia
Holandês: Zwarte Magica
Norueguês: Magica fra Tryll
Sueco: Magica de Hex
Espanhol: Mágica
Islandês: Hexía de Trix
Polonês: Magika De Czar
Sérbio: Maga Vracevic
Espanho Chileno: Maga Pata


Madame Min

Madame Min foi criada, em 1963, para participar do filme "A espada era a lei", de Walt Disney. No filme, ela era a bruxa má, inimiga de Merlin, o mago bom que estava orientando Artur para se tornar o futuro rei da Inglaterra. Num dia, os dois travam uma batalha e se transformam em animais ameaçadores. Mas Merlin, então, vira uma bactéria e derrota Min (vale lembrar que em histórias posteriores a essa, os dois se tornaram grandes amigos).

A entrada de Min no mundo dos quadrinhos se deu em 1965, numa aventura ao lado de Maga Patalojika. Desde então, as duas se tornaram parceiras e já participaram de várias aventuras juntas. É ela quem ajuda Maga em suas investidas contra a Patinhas.
Na verdade, as duas acabam fazendo mais confusões do que maldades, já que a maioria de seus feitiços acaba funcionando ao contrário.
Além de Maga Patalójika, Madame Min também já esteve ao lado dos Irmãos Metralha e de Mancha Negra, por quem, aliás, ela é perdidamente apaixonada.
Por estar sempre pregando grandes sustos na população de Patapolis, Min também conquistou seu lugar por aqui. Confira seu nome em outras línguas!

Inglês: Mad Madam Mim
Alemão: Madam Mim
Dinamarquês: Madam Mim
Finlandês: Matami Mimmi
Francês: Madame Mim
Italiano: Maga Magò
Holandês: Madam Mikmak
Norueguês: Madam Mim
Sueco: Madame Mim
Espanhol: Madam Mim
Tcheco: Madam Mimi
Estoniano: Proua Ella
Islandês: Maddama Mimm
Polonês: Madam Mim
Sami: Noaide Áhkku
Latvian: Ledija Mima

Estante de Pandora - Dorothy Parker



Dorothy Rotschild Parker, ou apenas Dorothy Parker, nasceu em 1893, passou parte da vida tentando suicidar-se. Mas, para seu desespero, morreu de ataque cardíaco, aos 74 anos.

Com pouco mais de 1,50m de altura, Dorothy bebia, fumava e brigava como um homem. Não levava desaforo para casa. Sua língua era considerada uma das mais ferinas da Nova Iorque dos anos 20 / 30 e ela fez parte do ácido grupo da Round Table do Hotel Algonquin, que reunia grandes talentos da época.

Esquisita, espirituosa, talentosa. Adjetivos não faltam para definir a mulher que entre um romance fracassado e outro, "matava seu tempo" escrevendo contos e poesias. Dorothy, entrentanto, considerava escrever um verdadeiro porre e preferia passar seus dias se divertindo em alguma festa. Apesar disso, não se pode negar a qualidade de seu trabalho. Contos como "Um Telefonema" e "A Valsa" são, ainda hoje, atualíssimos. Ela retratou com sinceridade e cinismo desconcertantes a "alma feminina".

Ainda assim, ficou mais conhecida por suas frases venenosas. No Brasil, por exemplo, durante muito tempo a coletânea "Big Loira e outras Histórias de Nova Iorque" (Companhia das Letras) era o único livro no mercado para quem quisesse conhecer mais sobre a autora. Há algum tempo, entretanto, os leitores foram presenteados com "A Extravagante Dorothy Parker", uma biografia que, longe de fazer juz a Dorothy, é uma excelente oportunidade para conhecer mais sobre a personalidade que fez tremer Nova Iorque.

Dorothy Parker era do tipo que perdia o amigo mas não perdia a piada. Um exemplo para qualquer malvada. Confira algumas de suas "tiradas" mais famosas e ferozes!

  • Um de seus desafetos mais famosos foi Clare Booth Luce, mulher do editor da revista Time. Dizem que uma vez as duas se encontraram na porta giratória de um banco. Clare era mais nova e quis "tirar uma" na cara de Dorothy, deixando-a passar primeiro e dizendo: "As velhas antes das belas." Dorothy então retrucou: "As pérolas, antes das porcas."

  • Em outra ocasião, disseram a Dorothy que Clare Both Luce era gentil com seus infeiores. A resposta? "Mas onde ela os encontra?

  • "Aquela mulher domina dezoito idiomas e não consegue dizer 'não' em nenhum deles". (sobre uma madame da sociedade novaiorquina).

  • "Esse não é um romance para ser deixado casualmente de lado. É para ser atirado longe com toda a força". (resenha de um livro para a Esquire)

  • Só exijo três coisas de um homem: que ele seja bonito, insensível e burro".

  • "Brevidade é a alma da langerie".

  • "Fui expulsa de um convento em Nova Iorque por insistir em que a Imaculada Conceição não passou de uma combustão espontânea".

  • "Dinheiro não pode comprar saúde. Mas eu me contentaria com uma cadeira de rodas cravejada de diamantes".

  • "Desculpe a poeira". (quando pediram que dissesse o epitáfio que gostaria de ter sobre seu túmulo)
  • "Navalhas machucam / Rios são úmidos / Ácidos mancham / E drogas dão cãimbras / Armas são ilegais / Nós escorregam / Gás tem mau cheiro / É melhor viver" . (Depois do fracasso de suas inúmeras tentativas de suicídio).
Para conhecer mais sobre a vida, os romances e o venendo de Dorothy Parker, leia:

A extravagante Dorothy Parker
Dominique de Saint Pern
Tradução: Glória de Carvalho Lins
Civilização Brasileira - 350 págs.

Estante de Pandora - Rebecca


“Creio que foi a expressão do rosto de Mrs. Danvers que primeiro despertou em mim aquela sensação de inquietude. Instintivamente pensei: ‘Está-me comparando com Rebecca’ – e, aguda qual espada, a sombra surgiu entre nós...” Mrs. de Winter, a segunda.

Rebecca não vive mais quando Daphne du Maurier principia seu romance e os momentos de flashback, em que é retratada viva, não constituem 30% da obra. No entanto, é a senhora do romance, a começar pelo título, traduzido no Brasil simplesmente como “Rebecca”, a força do nome dispensando qualquer apresentação.

Em inglês, língua de origem, a obra intitula-se “Rebecca – A brilliant novel of na unforgettable woman”. A mulher inesquecível. Sua antagonista, a nova Mrs. de Winter, “heroína” do livro, não tem nome próprio. Frente a Rebecca de Winter - a luz - é ninguém, ela sim a sombra.

“Era geniosa, perversa ao extremo. (...) Rebecca era incapaz de sentimentos de amor, de ternura ou decência.” Max de Winter.

Casada há uma semana com Max de Winter, Rebecca revela sua personalidade perversa ao marido que, temendo ver seu honroso nome atirado na lama pelo escândalo, concorda em fazer vistas grossas às aventuras da esposa. Além dos homens que recebe em seu apartamento em Londres, seduz o cunhado, o melhor amigo do marido e mantém um caso durante anos com o primo, na propriedade do marido, Manderley.

“O amor era um jogo para ela, um jogo, apenas. Foi o que me disse muitas vezes. E prestava-se a isso para divertir-se, para rir. Para rir, digo-lhe eu.”, afirma Mrs. Danvers, sua criada particular e confidente. Se Rebecca é o demônio, Mrs. Danvers é sua seguidora mais fiel, que mantém a personalidade de sua ama viva na mansão, intimidando a nova esposa.

Dissimulada, Rebecca conquistava a todos com sua beleza, educação e inteligência. Sabia como agradar cada convidado de sua casa e mantinha homens e mulheres cativos de sua personalidade radiante. A sós com o marido, porém, fazia questão de demonstrar seu profundo desprezo por todos, caçoando e imitando-os, ao mesmo tempo em que aumentava o tormento do marido.

Ao destacarmos Cathy Ames nesta coluna, um aspecto nos parece incoerente: seu suicídio. Rebecca de Winter supera Cathy neste aspecto, convertendo sua morte num último e eterno motivo de tormento para o marido: ao descobrir que está com câncer e, abominando a possibilidade de ficar doente - “Mrs. De Winter com medo? Ela não tinha medo de nada nem de ninguém. Só havia uma coisa no mundo que a preocupava: o pensamento da velhice, de ficar doente, de morrer deitada numa cama.” Mrs. Danvers – planeja a própria morte:

 “ ‘Se eu tivesse um filho, Max, nem você, nem ninguém no mundo poderia provar que não era seu. Cresceria aqui em Manderley, usando o seu nome, sem que você pudesse fazer coisa alguma.’ (...) E, dizendo isto, Rebecca virou-se e olhou para mim, sorrindo, uma das mãos no bolso, outra segurando o cigarro. E ainda sorria quando a matei. Alvejei-a no coração. A bala atravessou-a. ela não caiu imediatamente. Ficou ali, olhando para mim, com aquele sorriso lento nos lábios, de olhos abertos...” Max de Winter.

Max de Winter, atormentado pelos anos de convivência com a dissimulação e a vida dissoluta da esposa converte-se em seu assassino, acreditando que a mesma estivesse grávida. Depois disso, Max não consegue mais viver na própria casa e, quando voltar a se casar, o corpo da esposa morta é encontrando, tornando-o suspeito do assassinato: “Creio que Rebecca me mentiu de propósito. O último blefe. Mentiu-me porque queria que eu a matasse. Previu tudo – por isso é que se riu... por isso ficou ali rindo enquanto morria...”

Mesmo inocentado do crime e afastados de Manderley há anos, Max e a nova Mrs. de Winter não estão livres de Rebecca: “Voltar atrás é impossível. O passado ainda está muito perto de nós, e as coisas que tentamos esquecer nos voltariam à memória, e aquela sensação de medo, de furtiva inquietação, em luta constante para silenciar o pânico desarrazoado – agora vencido graças a Deus! – poderia de uma maneira imprevista tornar-se um companheiro de todos os momentos, como no passado.” Mrs. de Winter, a segunda.

Rebecca foi levada ao cinema pelo mestre Alfred Hitchcock em 1940, conquistando o Oscar de Melhor Filme.

Toques extras de maldade

  • Joan Fontaine, que interpreta a segunda Mrs. de Winter, foi tratada com frieza durante as filmagens por Laurence Olivier (Max de Winter), que queria que o papel tivesse sido dado a sua namorada, Vivien Leigh. Percebendo a frustração de Fontaine com o tratamento recebido por Olivier e sabendo que era exatamente aquele sentimento que ela deveria passar à sua personagem, Hitchcock ordenou que todos nos sets de filmagens fizessem com que ela ficasse tímida e deslocada durante as filmagens, de forma a ajudá-la em sua performance.
  • Você acha que conhece essa história de algum lugar? Pois saiba que Daphne du Maurier foi acusada de plagiar uma autora brasileira: Carolina Nabuco publicou “A Sucessora” em 1934, quatro anos antes de Maurier lançar “Rebecca”. Quem assistiu à novela de mesmo nome exibida pela Rede Globo em 1978, com Suzana Vieira e Rubens de Falco nos papéis principais pode perceber as semelhanças. Um ponto, no entanto, é bastante diferente: Rebecca é uma vilã perfeita, enquanto a primeira esposa criada por Carolina Nabuco não tem a maldade entre suas características.
Para saber mais

Rebecca, de Daphne du Maurier. Tradução de Lígia Junqueira Caiuby e Monteiro Lobato. São Paulo: Abril Cultural, 1981.

Rebecca, a mulher inesquecível. Direção de Alfred Hitchcock. EUA, 1940.

Estante de Pandora - Cathy Ames

“Estou convencido de que Cathy Ames nasceu com as tendências - ou com a ausência - que a conduziram compulsivamente por toda a sua vida. Alguma engrenagem do equilíbrio estava defeituosa, algo estava fora do lugar. Não era como as outras pessoas, nunca foi, desde o nascimento”.
Assim, John Steinbeck introduz Cathy Ames na trama de “A Leste do Éden”. O livro, publicado em 1952, mescla referências autobiográficas a temas pesquisados em jornais, e retrata o Vale de Salinas, onde o autor nasceu.

O “leste do Éden” é o local onde Caim, filho de Adão e Eva, refugia-se após matar seu irmão, e a história bíblica ganha uma nova interpretação a partir da visão de Steinbeck. Nesse contexto, Cathy Ames representaria Eva, a mulher que introduz o pecado no Paraíso.

“Como se a natureza quisesse ocultar uma armadilha, Cathy teve desde o início um rosto inocente”. Grandes olhos cor de avelã, cabelos dourados, rosto delicado, lábios pequenos e perfeitos. O corpo conservou a fragilidade de menina, mesmo depois de crescida: seios pequenos, quadris estreitos, pés e mãos delicados. Um retrato de delicadeza e beleza que ofusca Adam Trask, seu futuro marido.

O que faltava a Cathy Ames e que a conduziu por toda a vida? Anos depois de abandonado, Adam consegue identificar a “falha de caráter” que move Cathy: “Sei o que você odeia, Cathy. Odeia alguma coisa neles que não pode compreender. Não odeia o mal que há neles. Odeia o bem neles, pois não pode alcançá-lo.”

Cathy Ames é, assim, o contraponto à personalidade de Adam Trask. Enquanto ele representa a bondade irrestrita, que o impede de ver o mal ainda que evidente, Cathy é incapaz de enxergar o bem, porque não o possui em si mesma.

Fiel ao texto bíblico, Steinbeck faz com que Cathy seja responsável pela “expulsão” de Adam do paraíso que ele tencionava criar no Vale de Salinas. Mas, mais do que isso, suas atitudes corrompem tudo aquilo em que participa:

Aos 10 anos, participa de brincadeiras sexuais com 02 garotos de 14 anos, cobrando 05 centavos de cada um. Surpreendida pela mãe, assume a posição de vítima, fazendo com que os rapazes sejam enviados para uma casa de correção.

Com 14 anos, seduz e leva ao suicídio seu professor de latim.

16 anos: decide não ir mais à escola e, contrariada pelos pais, foge de casa. Trazida de volta, dissimula suas intenções, enquanto planeja sua liberdade. Assassina os pais, provocando um incêndio em casa, e simula a própria morte, fugindo em seguida com o dinheiro que rouba da empresa da família.

Aos 20 anos, procura o Sr.Edwards que mantém um circuito de prostituição pelas pequenas cidades. Apaixonado, o proxeneta aluga e depois dá uma casa a Cathy, sustentando todos os seus gastos. Interessada em acumular dinheiro, Cathy vende tudo o que ganha, hipoteca a casa e rouba o amante. Ao descobrir a verdadeira personalidade de Cathy, Edwards a espanca até quase matá-la.

Bastante ferida e sem recursos, Cathy aproxima-se dos irmãos Trask. Adam, ofuscado pela beleza da moça, não enxerga a maldade e apaixona-se. Charles não confia na desconhecida. Buscando proteção e dinheiro, Cathy casa-se com Adam e dopa-o na noite de núpcias, deitando-se com Charles.

Ao descobrir-se grávida, tenta o aborto e, socorrida, mente ao médico que a família sofre de epilepsia. Para evitar nova tentativa, o médico dá a Adam a notícia da gravidez. Cathy aguarda o parto, enquanto espera uma oportunidade para libertar-se de Adam.
Em trabalho de parto, morde a mão de Samuel Hamilton, que a está assistindo. Depois de nascidos, não deseja ver os gêmeos e diz a Hamilton que não os quer.

Planeja sua fuga, criando condições para ficar a sós com Adam. Ao encontrar resistência, diz ao marido que ele pode jogar os filhos no poço e que é um idiota. Fere-o com um revólver para conseguir sair da casa.

Vai diretamente para o bordel da Faye, em Salinas, cidade próxima ao rancho de Adam. Aproxima-se de Faye e conquista sua confiança. Assegura-se de ser sua única herdeira e mata-a envenenada.

Transforma o bordel, até então “respeitável”, no lugar mais corrompido e depravado da região. Estimula toda espécie de vício e perversão, e fotografa os clientes ilustres, visando chantageá-los e, principalmente, expor a hipocrisia da sociedade.

Diz a Adam, anos depois de abandoná-lo, que os gêmeos podem ser filhos de Charles.

Arma um flagrante de roubo a fim de expulsar da cidade uma antiga colega que a chantageava.

Cathy Ames é uma malvada exemplar, já que não há um propósito aparente em suas ações. Como afirma Steinbeck: “O problema é que não sabíamos o que ela queria e por isso nunca saberemos se conseguiu ou não.”

Referida como uma das maiores vilãs da literatura americana, Cathy Ames foi interpretada no cinema por Jo Van Fleet, no clássico East of Eden (Vidas Amargas), dirigido por Elia Kazan e estrelado por James Dean, no papel de Caleb, um dos filhos de Adam e Cathy. Talvez por concentrar-se nos conflitos de Caleb consigo mesmo e com Aron, o filme não faz justiça a essa grande personagem: Cathy é uma figura pálida perto da complexidade retratada por Steinbeck.

Onde encontrar Cathy Ames:

A leste do Éden
STEINBECK, Jonh / Tradução: A.B. Pinheiro de Lemos / Abril Cultural

Vidas Amargas - 1955 (Direção: Elia Kazan - Elenco: Julie Harris, James Dean, Raymond Massey, Burl Ives, Dick Davalos, Jo Van Fleet, Albert Dekker)

terça-feira, 19 de março de 2013

Calçada da Maldade - Liz Dunn (O Buraco)

Liz Dunn (Thora Birch) era uma garota comum. Daquelas que passam desapercebidas todos os dias pelos corredores das escolas.

Até que ela se apaixonou pelo bonitão da escola. Até aí tudo bem. Esse poderia ser o enredo de um daqueles filmes de comédia romântica dos anos 80. O problema é que Liz não apenas apaixonou-se por Mike (Desmond Harrington). Ela simplesmente tinha que tê-lo ao seu dispor.

Ela fez de tudo para conquistar o rapaz: de tingir o cabelo até trancá-lo num antigo abrigo antiaéreo.

Liz, com seu jeitinho inocente, primeiro convence Martin Taylor, o nerd da escola e seu admirador a conseguir as chaves do local e dá início ao seu plano mirabolante, que acaba fugindo ao controle e colocando a vida de todos os envolvidos (menos a dela, obviamente) em risco.

Numa manhã, durante uma pesquisa de campo da escola Liz, Mike, que é filho de um astro do rock, Frankie (sua melhor amiga) e o namorado dela, Geoff, encontram a oportunidade perfeita para sua festinha particular. Assim, eles entram no "buraco" do título com o objetivo de passar três dias e com a garantia de que Martin viria abrir o abrigo ao final do período.

Nesse tempo, Liz tinha certeza de que conseguiria fazer Mike se apaixonar por ela. As coisas, entretanto, não saem como ela esperava e Mike continua tão distante de Liz quanto antes. Os problemas reais, no entanto, começam quando ao final dos três dias, Martin não aparece.

Sem comida, sem nada para beber e sem a perspectiva de conseguir sair dali, o quarteto (na verdade o trio, porque Liz tem o absoluto controle da situação) começa a enlouquecer, brigar entre si e adoecer. O que ninguém sabe, é que Liz tem as chaves mas não está disposta a desistir de seu objetivo final.

Um a um eles vão morrendo e ao final de 18 dias Liz reaparece na escola, toda suja, machucada e aparentemente traumatizada. Até que uma psicóloga a serviço da polícia começa a desconfiar da garota e tenta decifrar o que realmente aconteceu ali. Enfim, a moral do filme é a boa e velha máxima já citada aqui no Malvadas várias vezes: "nunca subestime a ira de uma mulher desprezada"!

Ficha Técnica

Título original: The Hole
Direção: Nick Hamm

Elenco:

Thora Birch (Liz Dunn)
Desmond Harrington (Mike)
Daniel Brocklebank (Martin)
Laurence Fox (Geoff)
Keira Knightley (Frankie)
Embeth Davidtz (Dr. Philippa)

Gênero: Drama




Calçada da Maldade - Madeline (O Mistério de Grace)

Depois de muitos anos, sem sucesso, tentando engravidar, Madeline e Michael finalmente estão próximos de realizar seu sonho de ter um bebê. Um grave acidente de carro, entretanto,põe fim às expectativas da família.

Madeline perde, ao mesmo tempo, o marido e a filha por nascer. Mesmo assim, ela decide levar adiante a gravidez e tem uma surpresa na hora do parto. Apesar de ter sido dada com morta, a nenem "retorna à vida" e recebe o nome de Grace.

Grace, entretanto, não é um bebê comum. Logo a mãe percebe que ela prefere sangue ao leite. Inicialmente ela morde a mãe que, desesperada, está disposta a qualquer coisa para alimentar sua filha.

A princípio, Madeline, tenta alimentá-la com sangue de animais, mas a criança (que está sempre cercada por moscas) tem preferência por sangue humano.

Madeline começa, então, matar qualquer um que atravesse seu caminho ou que tente chegar perto da criança.

Confesso que assisti ao filme depois de todo o burburinho gerado por sua apresentação no Festival de Sundance, onde segundo diz a lenda, pessoas desmaiaram e passaram mal durante a exibição. Sinceramente, não sei porque. Talvez fossem mulheres grávidas. Porque esse é um dos piores filmes que já assiti. E olha que eu já assisti muito filme ruim na vida. Mas, Madeline se encaixa perfeitamente no nosso tema dessa vez: "Mães descontroladas".

Ficha Técnica

Título original:
Grace
Direção: Paul Solet

Elenco:


Jordan Ladd (Madeline)
Stephen Park (Michael)
Gabrielle Rose (Vivan)
Serge Houde (Henry)
Samantha Ferris (Patricia)
Kate Herriot (Shelly)

Gênero: Horror



Calçada da Maldade - A Mulher (A Invasora)



Pode parecer estranho, mas é assim que se referem à vilã desse filme. Simplesmente "A Mulher". Ela é a "Invasora" do título que atormenta Sarah, uma jovem fotógrafa grávida que vive sozinha após a morte de seu marido em um acidente de carro.

Na noite de Natal, véspera de dar à luz, Sarah está sozinha em casa quando a campainha toca e ela percebe uma mulher do lado de fora.

Desconfiada, Sarah se recusa a chamar a atender mas visitante não vai embora. Assustada, Sarah chama a polícia que vem mas não encontra ninguém e, então vai embora. O problema, para Sarah é que a estranha já está dentro de sua casa.

Tem início, então, a pior noite de sua vida, durante a qual ela fará de tudo para se proteger dos ataques, daquela que quer seu bebê. Até que sente as primeiras contrações.

A Invasora não é um filme para qualquer um. Com muito sangue e tensão, os mais fracos tendem a passar mal durante sua exibição.

Por provar que o "Espírito Natalino" nem sempre se faz presente e que mulheres grávidas não comovem qualquer um, "A Mulher" ganhou seu lugar em nossa atualização especial de Natal. Agora é só procurar o filme na locadora mais perto, se você tiver estômago, claro.

Ficha Técnica

Título original: À l'intérieur
Direção: Alexandre Bustillo e Julien Maury

Elenco:

Béatrice Dalle (A Mulher)
Alysson Paradis (Sarah)
Nathalie Roussel (Louise)
François-Régis Marchasson (Jean-Pierre)
Jean-Baptiste Tabourin (Matthieu)
Dominique Frot (Enfermeira)
Claude Lulé (Médico)

Gênero: Horror